Fatores de ranqueamento para SEO

Marco César Contesini

Recentemente, a Moz, maior comunidade SEO do mundo, liberou seu estudo bi-anual, que tenta identificar os fatores que influenciam o posicionamento das páginas de um site nos resultados de busca orgânica. São inúmeros fatores, listamos os principais:

Palavra-chave na página

A presença da palavra-chave nos elementos HTML da página sempre foi e ainda é imprescindível para um bom posicionamento nos resultados de busca, sejam elas no título, headings, atributos de imagem e assim por diante, assim como a relevância semântica desses termos. Porém o que se nota ao longo dos anos é uma queda na correlação entre a melhora no posicionamento e o uso de palavras-chave na página.

Fatores na página não relacionados à palavra-chave

O estudo analisou também alguns fatores nas páginas que não estão relacionados às palavras-chave, são eles: o tamanho da página, uso da tag hreflang, número total de links internos e externos presentes na página. Esses mostram uma associação moderada com rankings no Google.

Uma coisa interessante que se concluiu foi a baixa correlação entre o uso de https nos sites, ao contrário do que o Google veem dizendo nos últimos meses, que o uso de https traria uma melhora nos rankings.

Velocidade de carregamento das páginas

O estudo mostra que os sites que estão nas primeiras posições tem ótimo desempenho e tendem a carregar rapidamente, tanto nas versões desktop quanto na mobile. O que chega ser até meio obvio já que o Google sempre trabalha para dar aos usuários os melhores sites possíveis em seus resultados de busca e um site lento, com problemas de carregamento, definitivamente, não é o melhor.

Backlinks e autoridade do domínio

Apesar de vir caindo ao longo dos anos de estudo, os backlinks continuam com influência muito grande nos posicionamento do Google. A quantidade e qualidade dos links que apontam para o site/domínio são de suma importância.

Palavra-chave no domínio

O estudo aponta que existe uma relação entre o posicionamento e o domínio exato (“agenciadigital.com” ou “perfumesimportados.com.br”). Porém, esta correlação está mais ligada aos backlinks que esses domínios recebem, com texto âncora exato, do que o domínio propriamente dito.

Texto-âncora

O uso do texto-âncora (anchor-text) nos links que apontam para as páginas de um site influenciam muito nos rankings do Google.

Mídias sociais

Muito se ouve se as mídias sociais influenciam de fato nos posicionamentos do Google. O estudo da Moz aponta que existe sim uma correlação para as páginas com um alto nível de engajamento (compartilhamentos, curtidas, retweets e +1s). Porém acreditamos que o Google não usa diretamente esses dados em seus algoritmos. É como se fosse um processo de causa e efeito, quanto melhor a página mais ações nas redes sociais acontecerão.

Mobile

Em 2015 o volume de buscas mobile ultrapassou, pela primeira vez, o volume de buscas feitas por dispositivos desktop. Já é uma realidade na vida da maioria das pessoas fazer as coisas através de dispositivos mobile (celular e tablet), porém uma grande parte das empresas não está pronta para essa realidade. O Google liberou esse ano uma atualização em seus algoritmos que foi popularmente denominada “Mobilegeddon”, essa atualização penaliza sites que não tem um bom desempenho no mobile e beneficia sites com uma versão mobile eficiente, seja um site mobile separado do desktop ou um site responsivo, apesar de ter declarado que ter certa preferência por sites responsivos. A otimização do site mobile é fundamental!

Além dos fatores apresentados acima, é recomendado que:

  • O site esteja reivindicado nos produtos do Google como Google +, Google Meu Negócio, Youtube, etc;
  • Sejam feitas marcações de dados estruturados para que o site tenha uma exibição mais chamativa e com mais informações relevantes, além do título e descrição, nos resultados de busca;
  • O site esteja preparado para atender às buscas feitas por voz, através de Apple Siri, Google Now e Windows Cortana;
Marco César Contesini
Marco César Contesini, Diretor Comercial da Agência Chleba, graduado com Computação pela Unesp, pós-graduado em Administração de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Foi professor da Fiap na área de tecnologia e negócios e trabalhou em empresas da área de tecnologia e marketing. É consultor certificado nas áreas de telecomunicações e sistema de gestão SAP.