As vantagens de implantar um e-commerce B2B

Marcio Chleba

O e-commerce B2B está ganhando cada vez mais notoriedade e adesão entre empresas e indústrias, dos mais variados segmentos.

O intuito de um e-commerce B2B bem elaborado é otimizar os processos que envolvem uma venda, tanto para o cliente B2B, quanto para a empresa.

Para o cliente, a compra precisa ser agradável e tranquila. Para a empresa, a prospecção de novos e potenciais consumidores precisa, também, expandir mercados.

Há algumas particularidades e vantagens na implantação de um e-commerce B2B. E falaremos delas agora:

1) Perfis distintos de clientes

Perfis diferentes de clientes, com objetivos e personalidades diferentes, e também com necessidades distintas, comprarão na sua empresa e precisarão ser tratados cada qual com as suas devidas particularidades. Ferramentas B2B conseguem dar essa personalização, pois, tratar todos os clientes iguais é um grande erro no e-commerce.

2) Preços por clientes

Clientes que tem o hábito de comprar com regularidade e, em grandes volumes, tendem a encontrar valores menores e descontos exclusivos em relação aqueles que não compram sempre ou, ainda, compram em menores quantidades. Logo, a negociação com aqueles que compram bastante, e com certa frequência, precisa ser mais “agressiva”.

3) Meios de pagamento ampliados

Um e-commerce B2B, normalmente, tem como opções de pagamento o boleto à vista ou cartão de crédito. Todavia, isso deve ser expandido para venda fatura, cartão BNDES, entre outras formas.

4) Ampliação da sua receita

Quem não quer ampliar a sua gama de clientes, não é verdade? Incorporar o B2B lhe trará essa possibilidade, já que você passará a vender para outras empresas e, assim, ampliará as suas receitas.

5) Redução dos custos

A fidelização dos clientes B2B pode vir através de um contrato de fornecimento, já que esse tipo de cliente tende a ser mais fiel do que o consumidor final. Se você conseguir, atingir o patamar de saber exatamente com quais clientes B2B poderá contar, por um período de tempo, até os investimentos em certas campanhas poderá ser revisto, focando em outras e ampliando o leque de novos compradores.

6) Expansão territorial

Seu e-commerce B2B não precisa ficar limitado apenas à sua cidade ou Estado. Pense em quantos clientes em potencial podem estar interessados nos seus produtos, em outros locais pelo país, ou até mesmo pelo mundo? Amplie essa margem de forma ousada e invista em campanhas de marketing que agridam outras localidades.

Erram aqueles que pensam que as relações de consumo só devem ser, devidamente trabalhadas, entre empresas e consumidores B2C. As mesmas estratégias e campanhas de um B2C, devem ser pensadas e implantadas para um B2B.

Os compradores B2B estão cada vez mais buscando boas oportunidades e, principalmente, empresas que vendem online, para concretizar as suas compras. E isso faz, automaticamente, que as perspectivas de quem vende para esse tipo de público sejam excelentes.

Um estudo recente da Forrester Research apontou que: Clientes B2B que compram em e-commerce tendem a ser mais efetivos, presentes e constantes. Ou seja, conforme já dito anteriormente, é tudo do que um negócio precisa para dar certo: Ter bons produtos ou serviços para oferecer e clientes fiéis para comprar.

Foque, também, nas facilidades de acesso pelos seus catálogos, descrição dos produtos e afins. Deixe a sua plataforma otimizada para atender, também, aqueles que a acessam através de dispositivos móveis.

É enorme a quantidade de empresas que fazem esse tipo de transação, através de celulares ou tablets.

Mas, lembre-se: os canais de comunicação pós-compra também precisam ser bem explorados, com facilidade, agilidade e excelência no atendimento, exatamente com a mesma preocupação de satisfação que existe com os clientes B2C.

O mundo digital caminha a passos largos tanto para B2C quanto para B2B.

Não fique para trás.

Marcio Chleba
Marcio Chleba é sócio fundador da agência Chleba, atuou por 8 anos como professor de pós-graduação da ESPM e é autor do livro “Marketing Digital - Novas tecnologias e novos modelos de negócio”