White Hat Link Building, a fórmula para ter bons resultados

Marcio Chleba

Vivemos um momento em que estar conectado já faz parte do cotidiano, principalmente para fazer negócios.

Construir um relacionamento virtual com um possível cliente é como tecer uma teia, fio a fio, e para que ela seja resistente é preciso disponibilizar tempo, recursos e fazer uso de estratégias sérias, até porque tentar burlar o sistema (Google) pode ser vantajoso em um primeiro momento, mas não é duradouro, explicam os estudiosos em técnicas de SEO (Search Engine Optimization).

Estar bem posicionado no ranking dos motores de busca tem sido a meta dos projetos de marketing digital, pois quem é visto – encontrado – é lembrado. No entanto, deve-se evitar usar as estratégias tidas pelos buscadores como abusivas, conhecidas como Black Hat, com suas compras e vendas de links, que podem funcionar como votos para ranquear uma página; o uso de keywords em excesso, com o objetivo de manipulação com palavras-chave; a criação de usuários e seus comentários fakes e até mesmo robotizados; entre outras táticas que frequentemente são combatidas pelos servidores de busca.

Ter o site ou o conteúdo disponível nele vinculado a outro pode não ser o único recurso para ser ranqueado, contudo é um dos mais importantes e consiste no uso de táticas que exigem um pouco mais de empenho, mas evitam o risco de penalização pelos buscadores. Uma excelente opção é investir na prática conhecida por White Hat Link Building, que segundo Matt Cutts, chefe de busca de spam do Google: “Tem o objetivo não apenas do link parecer natural e sim dele ser natural”.

Sumariamente, White Hat Link Building é uma metodologia do SEO para fazer links válidos de um site para outros gerando relevância e popularidade, o que promove um tráfego considerável, mais leads e, positivamente, vendas de produtos e serviços.

Confira o passo a passo de como os profissionais de marketing acreditam ser o melhor processo de Link Building:

1 – Primeiramente, defina a persona (personagem fictício para demarcação de mercado, que representa usuário de um site) na sua estratégia de marketing digital;

2 – Busque as palavras-chave que você quer segmentar no seu conteúdo, descobrindo quais delas as pessoas estão buscando no Google, por meio de ferramentas próprias, como: Keyword Tool ou Keyword Planner, por exemplo;

3 – Utilize essas palavras-chave com equilíbrio, coerência e boa distribuição, principalmente, no “texto âncora” que deve ser criado por um profissional e de forma automatizada. Lembrando, que é este material que vai indicador para os motores de busca sobre o que o site linkado se trata. E também que os sites com autoridade só fazem referência ao conteúdo, se realmente ele for expressivo;

4 – Faça o compartilhamento do material linkável, seja ele um artigo, vídeo, produto ou infográfico no seu próprio site/blog e em sites que já possuem milhares de seguidores e relevância, por meio de comentários pertinentes ou acordos de interesses comuns (guest posts e prospecção de links), alinhados a sua persona. Existem ferramentas próprias para realizar essa avaliação da qualidade dos sites que você fará os links, tanto pagas quanto gratuitas;

5 – Tenha certeza de linkar seus conteúdos para URL que seja acessível aos motores de busca e que não faça nenhum redirecionamento, o que diminui o valor recebido de um link;

6 – Feito o processo, tome cuidado para não fazer uma ação de spam, no qual o seu site comece a dar indícios de querer burlar as diretrizes do Google, e assim acabar sendo punido;

7 – Continue monitorando suas respostas e não se prenda a um único modelo de White Hat Link Building. Estude, aprenda, teste e acompanhe as últimas tendências de SEO e marketing digital. Essa é sempre a maneira mais assertiva de ter bons resultados.

Marcio Chleba
Marcio Chleba é sócio fundador da agência Chleba, atuou por 8 anos como professor de pós-graduação da ESPM e é autor do livro “Marketing Digital - Novas tecnologias e novos modelos de negócio”