Quando surgiram os primeiros anúncios no chamado “mundo digital”, o que mais se ouvia dizer é que a TV estaria com os dias contados, já que ali as pessoas eram bombardeadas com mensagens publicitárias o tempo todo, sem ao menos ter a possibilidade de não dar permissão aos anunciantes e seguir com a sua programação em paz.
Porém, não demorou muito tempo para descobrirmos que esse continuaria sendo um fator capaz de dificultar um pouco o processo de decisão de compra também na Internet, já que cedo ou tarde, dependendo do que se pretendia vender, a invasão de espaço poderia ter um efeito contrário ao esperado na mente do consumidor.
Até que surgiu o Inbound Marketing, como um passe livre onde o consumidor concede permissão para ser abordado de forma direta pela marca, abrindo espaço para um relacionamento mais próximo e duradouro.
Content e Inbound Marketing é isso: um conjunto de estratégias de marketing baseado na criação e compartilhamento de conteúdo relevante para um público-alvo específico, como forma de obter sua atenção.
Uma vez cativado, o público se abre para se relacionar com a marca, esperando mais conteúdo relevante e cedendo com maior abertura às suas investidas. O resultado: compra e fidelidade, só para começar.
O conceito de Inbound Marketing é relativamente novo, se considerarmos a sua “explosão” atual, embora ele tenha começado a se popularizar a partir de 2009, após surgir nos Estados Unidos. Agora cada vez mais empresas estão aderindo a esse método para conquistar mais clientes, vender mais e reforçar seu diferencial perante a concorrência.
Falei a expressão de ouro, certo? vender mais! Esse é o primeiro grande e importante objetivo de uma marca. E sabe qual é o segundo? Estar na cabeça do consumidor. Eis mais uma definição de Inbound Marketing: em tradução livre, podemos defini-lo como marketing de atração, já que no Inbound o cliente é quem procura a empresa.
Tudo isso acontece graças a uma sequência lógica de etapas, pelas quais toda estratégia de sucesso deve passar:
ATRAIR – Não gaste tanta energia procurando pessoas, traga as pessoas até você. Como? Gerando visitas que se convertem em leads. Tenha em mente que cada lead é uma oportunidade de negócio que o cliente deixou aberta para você, a partir do momento em que se interessou pelo seu conteúdo.
CONVERTER – Não vale a pena ter um site com muitas visitas se elas apenas passarem pra tomar um cafezinho e irem embora, sem deixar nada em troca. É esse “algo em troca” que chamamos de conversão: o visitante aceita deixar suas informações de contato em troca de um conteúdo de seu interesse. É como se no pagamento do cafezinho o cliente entregasse um bilhetinho para a sua ligação, mais tarde.
RELACIONAR – Tudo na vida precisa de empenho, e o relacionamento será o seu empenho com os clientes que ainda não compraram, para que eles continuem interessados em você e possam comprar futuramente. Com mais conteúdos (mais cafezinhos) distribuídos com determinada frequência.
VENDER – Chegamos ao ponto mais importante, que dispensa explicações. Será? O Inbound Marketing diz que o objetivo é sempre a próxima venda, ou seja, relacionamento para vender mais e vender sempre.
ANALISAR – Se tudo pareceu muito familiar até aqui, preste atenção nesse ponto fundamental do sucesso do Inbound Marketing: ele permite avaliar precisamente seus resultados. Com ele, você comprova a eficiência dos investimentos e ajusta a rota quase em tempo real para direcionar os esforços de marketing e recomeçar o ciclo de maneira cada vez mais eficaz.