Apesar do termo parecer um pouco esquisito, o Community Management consiste em desenvolver estratégias para a empresa na internet (inclusive redes sociais), gerenciar esses resultados, administrá-lo com responsabilidade entre outras ações. Em suma, é ser a voz da empresa ou marca no mundo virtual.
Infelizmente muitas pessoas tem o entendimento de que trabalhar com Community Management é algo tranquilo e que qualquer pessoa com habilidades na internet e em postagens, edição de vídeos e fotos, pode fazer. Mas isso não é verdade. Ser o porta-voz de um negócio online requer conhecimento em marketing, interpretação de dados, métricas e entendimento de como cada rede social e seus públicos funcionam, entre outros.
Colocar pessoas que sabem apenas fazer boas publicações ou são criativas em seus conteúdos não é a garantia de uma boa estratégia de Community Management. É preciso ter algo a mais, conforme falamos acima.
As funções para um satisfatório Community Management vão além das redes sociais, tais como Facebook, Twitter, Instagram e outras. Saber usar ferramentas de medição de pesquisa sobre a sua empresa ou produto, como o público chega até o seu site, onde ele é mais falado ou comentado, em que períodos os acessos são maiores ou menores e os motivos disso são apenas alguns exemplos do volumoso trabalho de um Community Manager.
Toda a empresa visa, num primeiro momento, lucrar. E por mais que isso pareça meio óbvio, também é de uma importância ímpar fidelizar clientes ou potenciais compradores mesmo que essa conversão aconteça apenas para médio ou longo prazo.
A inúmera quantidade de concorrentes e os avanços tecnológicos tem feito com que os consumidores atuais busquem por conteúdos que lhes interessam, e não mais o contrário.
Acabou o tempo em que a sua empresa ou marca tentava “enfiar” goela abaixo os seus produtos e/ou serviços. A internet – e também as redes sociais – permitiram que o consumidor configure o seu jeito de ver as coisas, como ele as vê e quando isso acontece. É ele – o consumidor – que está no controle de tudo.
Do que estamos falando? Da sigla mais importante para se desenvolver uma ótima estratégia de Community Management. Antes de você designar um profissional ou empresa para cuidar disso para você, se atente ao que cada letrinha dessa significa.
A letra “E” vem atribuída à experiência em redes sociais. Uma pessoa ou empresa que tem habilidade em gerir as ferramentas de marketing que rodeiam esses meios tem muito mais competência na hora de discutir ou criar estratégias para cada tipo de mídia social, não é verdade?
A letra “C” sugere um conhecimento em marketing. Parece redundante, mas não é. É impossível construir uma boa direção no Community Management sem ter um profissional de marketing por trás disso. Até mesmo as pessoas que tem especialidade em comunicação para redes sociais, precisam entender do marketing como um todo. Caso contrário os planos podem não funcionar como se espera.
A habilidade com a comunicação e leitura justifica a letra “H” na sigla citada. Muito importante que o profissional entenda que cada rede social, por exemplo, se comunica de uma forma diferente. E, por mais que uma pessoa tenha conta em mais de uma delas, a forma que o conteúdo deve ser apresentado à mesma pessoa vai depender da mídia social que será usada.
O “S” quer dizer a sociabilidade com o público. Seria uma complementação da habilidade de comunicação. Em resumo, a forma como a aceitação da empresa ou marca é trabalhada em conteúdos engajados e direcionados ao público-alvo.
O domínio em utilizar plataformas completa a letra “D”. Há inúmeras funções, formas e demais ferramentas disponíveis em sites, redes sociais, aplicativos e afins. E é interessante ter uma pessoa que sabe lidar com todas elas, pois as chances de acerto em estratégias aumentam consideravelmente.